A cinomose canina é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente filhotes e cães com baixa imunidade. Causada por um vírus da família Paramyxoviridae, a cinomose compromete diversos sistemas do organismo, incluindo o respiratório, gastrointestinal e nervoso. Por isso, entender seus sintomas, formas de prevenção e tratamento é essencial para garantir a saúde do seu pet.
Quais são os sintomas da cinomose?
A doença costuma se manifestar em etapas, o que pode dificultar o diagnóstico imediato. Inicialmente, os sintomas são parecidos com os de uma gripe comum, como:
- Secreção nasal e ocular;
- Febre;
- Perda de apetite;
- Apatia.
Com a progressão da cinomose, os sinais se agravam. O cão pode apresentar vômitos, diarreia, dificuldades respiratórias, espasmos musculares, convulsões e até paralisia. Portanto, qualquer mudança de comportamento ou sintoma persistente deve ser motivo para procurar o veterinário o quanto antes.
Como a cinomose é transmitida?
A transmissão ocorre principalmente por meio do contato direto com secreções de animais infectados — como saliva, urina e fezes. Mesmo que o cão não apresente sintomas visíveis, ele pode ser um vetor da doença. Além disso, o vírus pode sobreviver no ambiente por algum tempo, aumentando o risco de contágio em locais com alta concentração de animais, como abrigos ou praças públicas.
Como prevenir a cinomose?
A boa notícia é que a cinomose é uma doença evitável. A vacinação é a principal forma de prevenção. Cães devem receber a vacina V8 ou V10, que protege contra essa e outras doenças graves. O protocolo vacinal começa por volta das 6 a 8 semanas de vida e precisa ser reforçado anualmente.
Além disso, evite expor filhotes não vacinados a ambientes públicos. É igualmente importante manter a higiene dos utensílios e espaços compartilhados, evitando o contato com animais de origem desconhecida.
Existe tratamento para a cinomose?
Infelizmente, não há um medicamento específico que elimine o vírus da cinomose. O tratamento é sintomático e de suporte, ou seja, busca fortalecer o organismo do animal enquanto combate os efeitos da doença. Isso pode incluir o uso de antibióticos (para evitar infecções secundárias), antieméticos, anticonvulsivantes e suporte nutricional.
O acompanhamento veterinário frequente é fundamental, já que a evolução pode ser imprevisível. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária.
Conclusão
A cinomose é uma das doenças mais temidas por tutores de cães, e com razão. Seus sintomas são devastadores e, quando não tratada a tempo, pode levar à morte. No entanto, com prevenção adequada, atenção aos sinais clínicos e acompanhamento veterinário, é possível proteger o seu melhor amigo dessa ameaça.
Manter a carteirinha de vacinação em dia e adotar medidas de higiene são atitudes simples que fazem toda a diferença. Afinal, prevenir sempre será melhor do que remediar. Para mais artigos de veterinária, acesse o nosso blog ou acompanhe nossas redes sociais!
